(POESIA,LITERATURA e a CULTURA em geral)»»»»»»»»»»»»»»»» "Só existe o tempo único. Só existe o Deus único. Só existe a promessa única, e da sua chama e das margens da página todos se incendeiam. Só existe a página única, o resto fica, em cinzas. Só existem o continente único, o mar único – entrando pelas fendas, batendo, rebentando correndo de lado a lado". __________ Robert Duncan
sábado, 17 de maio de 2008
Rotas
Nenhuma voz dilacera a loucura
Nenhuma voz dilacera a loucura
não há fúria ou alimento maduro
nem outro canto negro
é o reflexo do coração
ou um felino devorando a primavera.
Pomares acesos entre destroços
na margem dos anjos
o nevoeiro boca a boca a escuta do sangue.
Durante o sopro dos solstícios escuto
os pomares entre escombros
é o lado exterior da luz dilatada
a luta demoníaca das vozes
o sopro da loucura dentro do fogo.
O inferno no centro aberto do labirinto
induzindo um halo de lava nos açudes da pele
a visão fincada do paraíso sob a insídia dos ecos.
João Rasteiro
.
NEY MATOGROSSO - Balada do Louco
http://letras.terra.com.br/ney-matogrosso/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ney_Matogrosso
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10 comentários:
se de um louco é amar
abençoada loucura
.
um beijo
a loucura é a própria escrita e o seu fogo redentor...
O grupo poético do Sobral Cid é fantástico...Ai,ai. Lindo!
joão, desculpa só agora ter voltado a passar no blog, sei que estou em falta (muito mesmo), mas prometo que vou passar agora de forma mais regular. o blog está bastante interessante. um grande abraço deste velho compincha, sarava,
Carlos S. Torrado
João um abraço e.. atira rasteiro e certeiro
Ah, a loucura! O que seria do mundo sem ela?
"(...) Sem a loucura que é o homem/Mais que a besta sadia/cadáver adiado que procria?"
"(...) O sopro da loucura dentro do fogo (...)"
Um poema muito belo, João! Parabéns!
Abraço
Maria João Oliveira
Anónimo:
Nem a dignidade com que o autor deste blog suporta as suas constantes provocações, consegue aplacar essa necessidade patológica de o minimizar!... Os actos definem as pessoas, sabe?
E o ódio é um cancro que acaba sempre por minar quem lhe dá guarida. O anónimo é a sua principal vítima. Pense nisso.
Enquanto o homem fizer aos outros o que não gostaria que fizessem a ele, não se pode falar de progresso.
Maria João Oliveira
"O inferno no centro aberto do labirinto
induzindo um halo de lava nos açudes da pele
a visão fincada do paraíso sob a insídia dos ecos."
cito-O._____________encantada!.
e grata à Gab. pela descoberta."daqui".
abraço-. cordial.
Olá isabel, é um prazer ver.te por aqui. e como uma espécie de homenagem ao "piano", convido.te a visualizar o meu post de 13 de Abril: O PIANO!!!!
Beijo,
joão
Que lindo poema: Nem a dignidade com que o autor deste blog suporta as suas constantes provocações, consegue aplacar essa necessidade patológica de o minimizar!
Os actos definem as pessoas, sabe?
E o ódio é um cancro que acaba sempre por minar quem lhe dá guarida.
Enquanto o homem fizer aos outros o que não gostaria que fizessem a ele, não se pode falar de progresso
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