E o sol desce como um falcão,
um relâmpago ígneo celebra-se
no presságio, atalha-se o silêncio
o visível e o invisível das súplicas
que dormem a perversa inocência,
.
no cume das bocas as flores murchas
como incautas candeias adormecidas.
.................................João Rasteiro
.................................João Rasteiro
8 comentários:
não sou filha de abril mas aprendi a olhar para esta data e o seu significado com a sensação de que, se não tivesse existido, eu não poderia ser o que sou, nem muitos os da minha geração. um grande beijinho, joão. é sempre muito bom ler a tua poesia. de palavras bem vivas e acordadas.
Estimado,
gostei de passar por aqui. e já agora convido-te a leres uma adaptaçao que fiz de um poema de Seamus Heaney da trad. alema para português. Penso que nao está mal.
Neste momento ando a ler, depois de já ter lido " As leituras de Oxford " outro excelente livro de ensaios do Seamus: " O poder da palavra "
uma abraço:
L.C.
Gostei tanto tudo íssimo, João!
bjo
Belo poema, meu Rasteiro, mas... porque o comercial da editora Abril...? Essa arvorezinha é o logo da editora... acho que você está querendo um espaço lá nas edições deles, não? : D
Abração
p.s. em breve vou colocar aquela foto sua de estátua lá no blog... aguarde!!!
abraços
Ó Marcinho, vai lamber algodão doce!
E a árvore, foi a que me surgiu e que eu gostei (se estou "passando a mão pelo lombo" das edições Abril, o meu agente é que percebe disso!!!) muito.
E já agora, não é "M-A", mas sim MFA - Movimento das Forças Armadas, eh,eh,eh
Vai-te catar, ó meu.
Abracinhos para o menino e um beijão para a Karinna.
joão
jamais murchas
apenas
com falta
de água
é hora de rega ,João
( belo o poema )
.
um beijo
...que belo poema , João , sob o fogo do desencanto , mas vivo!
Abraço
______ Zé
Ah , gostei do último dinossauro, O Zé Mário Branco!
Ouvi com gosto!
_____ JRMarto
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