quarta-feira, 28 de abril de 2010

BIENAL da SAUDADE

Regressado de Silves, da IV Bienal de Poesia de Silves e ainda com dificuldades em "regressar à terra", pois a poesia, a terra, o sol, os odores e sobretudo as pessoas (as locais e as que lá foram), o calor das pessoas, essa palavra tão nossa que se chama saudade, tudo isso eu simbolizo (mais tarde voltarei à Bienal e (h)à "sua poesia") em duas mulheres: Maria Gabriela Rocha Martins, a alma, canto e fogo da Bienal e esse extraordinário "corpo" da dança e também da voz, que se chama Vera Mantero. A vida corre (depressa demais), mas Silves continua lá, qual moira encantada!
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Saúda, por mim, Abg Bakr,
Os queridos lugares de Silves
E diz-me se deles a saudade
É tão grande quanto a minha.
Saúda o palácio dos Balcões
Da parte de quem nunca os esqueceu.
Morada de leões e de gazelas
Salas e sombras onde eu
Doce refúgio encontrava
Entre ancas opulentas
E tão estreitas cinturas!
Mulheres níveas e morenas
(...)
SIM,
Bebi o vinho derramando luz
Enquanto a noite despia o seu sombrio manto.
......................................Al Mutamid
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VERA MANTERO - Morena dos Olhos de Água (Caetano Veloso)

http://www.triplov.com/4Bienal_de_Poesia/index.htm

http://bienaldepoesiadesilves.blogspot.com/

1 comentário:

Anónimo disse...

muito bonito e justo este gesto :) beijinhos*