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O primeiro dos meus livros - DIACRÍTICO (como já referi em post anterior), a ver a luz do dia, nos próximos meses, já cheira ao "sangue" das tintas. Esta é a capa. E em baixo, um texto da segunda parte do livro, chamada "A ressurreição das crias" (a primeira parte do livro, intitula-se: "O desconcerto de deus").
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XIV
.tal como os fungos dos poços de Jerusalém a memória sagrada das tábuas é uma crisálida indecisa. aquela que se perdeu para sempre no fundo inóspito do próprio ventre de bunho. e parte larva parte meretriz chegaram os novos seres para talhar as cidades em metálicos e encorpados pulmões de cobre. há alguns homens que já só se arrastam conforme as ofídias que percorrem as cisternas em noites de lua cheia. O violento delírio de se verem reflectidos nos olhos da água. sob o nenúfar as suas escamas repousarão desinquietas pela última miragem. a outra face do pai que tecia argênteas teias de melancolia. é preciso recordar as prefigurações das trevas para se acolherem as metamorfoses. a benévola carícia. a ressurreição hodierna das crias. o eco colorido.
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3 comentários:
Que texto incrível, parabéns.
É rebuscando o suficiente para ter que ler mais de uma vez porém conciso o suficiente para tocar a todos em alguma área da vida.
Novamente, parabéns. E linda a capa do seu livro.
Olá!
Seu blog é muito bom, adorei!
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Te aguardo! :)
Bjos!
Obrigado por passarem por aqui.
Que o "o fogo - Into the fire" das palavras queime mesmo, é para isso que elas servem, principalmente, mesmo que sejamos nós próprios apagados nesse fogo, isso significará que por breves momentos fomos labareda-VIDA!
Quanto à linda Fê Costta, por agora, vou viajando pelo interior das palavras, em sua essência de sonhos!
Bjs. de Coimbra.
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