o teu corpo
uma seta
acordada em chegadas
mande-o ainda em poemas perversos
de antilira, feito em antiverso
(ou será ele
o meu sopro de metal
que me alimenta
e decepa?)
é natural
poetas e poetas que buscam
o requinte das orquídeas
e também o teu sopro
era a perfeição
e todos os que entravam
te roubavam
um pouco de mim
o frenesim de olhar-te espanto
raiz poema
sobretudo isso – o respirar-te.
João Rasteiro
1 comentário:
ai o amor, ai o amor...
Raquel
Enviar um comentário