LAURA
ninguém te sonha o oiro do cabelo
na tela da manhã à beira-rio
impúbere ninfazinha o tornozelo
mostrando por extremo desfastio.
doente um só poeta te veria
excelsa proibida a seu desejo
descalça caminhando em fantasia
por nuvens a encobrir o próprio pejo.
os sinos de Florença dobrariam
e quatro carpideiras ergueriam
ao toque dos varais o seu lamento.
ideia te tornavas afinal
deitada numa taça de cristal
espírito abraçado pelo vento.
...........................Tiago Veigana tela da manhã à beira-rio
impúbere ninfazinha o tornozelo
mostrando por extremo desfastio.
doente um só poeta te veria
excelsa proibida a seu desejo
descalça caminhando em fantasia
por nuvens a encobrir o próprio pejo.
os sinos de Florença dobrariam
e quatro carpideiras ergueriam
ao toque dos varais o seu lamento.
ideia te tornavas afinal
deitada numa taça de cristal
espírito abraçado pelo vento.
2 comentários:
ola. tudo blz? estive por aqui. muito legal. gostei. linda poesia. apareça por la. abraços.
Belas vozes
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