1.
As aves ressequiram.
Não haverá como fugir
aos olhos de Outono…
2.
Ambiciono o relâmpago,
só o silêncio acorda a sílaba
e a desperta para a pestilência.
3.
O que for escrito do hálito
será cumprido – a dilecção
é a sua extensão mais pura.
4.
Quando o cio desmembrar
a fábula sobre os cortiços
impregnarei a terra de paixão?
5.
Na combustão das crias
as palavras como invasoras.
A crueldade como bálsamo.
6.
A matança é uma inferência,
nunca a criação permanecerá
em sua aparente invisibilidade.
7.
Em vulcão de lava, o verbo
procura florir uma flor:
desaba inteiro na língua!
As aves ressequiram.
Não haverá como fugir
aos olhos de Outono…
2.
Ambiciono o relâmpago,
só o silêncio acorda a sílaba
e a desperta para a pestilência.
3.
O que for escrito do hálito
será cumprido – a dilecção
é a sua extensão mais pura.
4.
Quando o cio desmembrar
a fábula sobre os cortiços
impregnarei a terra de paixão?
5.
Na combustão das crias
as palavras como invasoras.
A crueldade como bálsamo.
6.
A matança é uma inferência,
nunca a criação permanecerá
em sua aparente invisibilidade.
7.
Em vulcão de lava, o verbo
procura florir uma flor:
desaba inteiro na língua!
.............................João Rasteiro
..........................................Neil Young - Old Man
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