1.
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O homem recosta a garganta
nas imagens da astúcia
numa ferocidade própria dos sons e dos sopros
um mergulho no fluído da luz
que possa conceder o privilégio de profanar
o templo das máscaras oblíquas
a boca cheia de corpo
onde o coração se consome agachado e devagar
uma sincera cegueira
desde a respiração palpitante entre as bocas
e as guelras onde levita a carne.
O homem recosta a garganta
nas imagens da astúcia
numa ferocidade própria dos sons e dos sopros
um mergulho no fluído da luz
que possa conceder o privilégio de profanar
o templo das máscaras oblíquas
a boca cheia de corpo
onde o coração se consome agachado e devagar
uma sincera cegueira
desde a respiração palpitante entre as bocas
e as guelras onde levita a carne.
.....................In, A Respiração das Vértebras, 2001
1 comentário:
a ti me rendo ,ó Musa ,em canto
.
um beijo
( ainda não tão louco quanto..... )
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