sábado, 16 de abril de 2011

EFÉMERAS ALEGRIAS

Após algum tempo "afastado" deste espaço e para "encerrar" as "Efémeras alegrias" da atribuição do Prémio Literário Manuel António Pina, pela Câmara Municipal da Guarda e consequente edição da obra "A Divina Pestilência", pela Assírio & Alvim, aqui ficam mais três poemas, bem como um pequeno filme sobre a entrega do prémio. A todos os que estiveram presentes, aos que me enviaram os parabéns ou um abraço de amizade, bem como a todos os que noticiaram (principalmente nos seus blogs ou páginas do faceboock) a entrega do prémio e também já alguns comentários sobre o livro, apenas, um muito obrigado. Na verdade, tudo isto sabe bem, mesmo se "tudo isto", não passa de "efémeras alegrias", que contudo, são as que nos vão "alimentando" na nossa eterna utopia de eternidade.
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A matança é uma inferência,
nunca a criação permanecerá
em sua aparente invisibilidade.
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No centro do mundo o vulcão.
As palavras arquitectam a morte,
a poesia as criaturas pasmadas.

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O poema serve de mortalha,
ignoro de que ocultos metais
é constituída a arte dos dedos.
............................João Rasteiro
[in A Divina Pestilência, Assírio & Alvim, 2011]


1 comentário:

Mar Arável disse...

Excelente

sem mais palavras