"A minha pátria é a língua portuguesa", afirmava Fernando Pessoa. E seguindo de alguma forma este lema, a V Edição de PORTUGUESIA aí está à porta.
No próximo sábado, dia 03 de Setembro, com apoio, desde a sua primeira edição, da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, a Casa Museu de Camilo [sede original da primeira edição] recebe a V Edição de Portuguesia.
A V Edição de Portuguesia [com Curadoria de Luís Serguilha e Wilmar Silva, o autor do projecto] apresentará poetas de Portugal, Brasil, México, Moçambique, Finlândia e Espanha, através de um ciclo de performances “Guesas Livres”, leitura por Regina Mello de cartas de amor enviadas a Camilo Castelo Branco, além de debate [com mesas específicas e temáticas], de pensamentos e lançamento/apresentação do livro “KOA`E” de Luís Serguilha, publicado pela editora brasileira Anome Livros.
Eu participarei pelas 15h00, em mais uma “Guesas Livres”, lendo conjuntamente com os poetas Camila Vardarac [Brasil], Olga Valeska [Brasil] e Victor Sosa [México].
Segue-se o link, onde poderão, não só ver o programa completo, mas também outros assuntos relacionados com a história do evento: [ http://www.vilanovadefamalicao.org/_portuguesia__festa_da_poesia_de_linguas_portuguesas_e_espanhola ]
Elegia do Queixume
Elegia do Queixume
1.
Porque é preciso que cada substância idílicaencontre o seu próprio nome de metáfora pois a ânsia está em mim como o amor na ilusão, abraçarei de igual modo mulher ou ave em sua anáfora de queixume e não deixarei os jardins refulgir em seus olhos sustidos em vasto lume: hei-de dividir o poema e sorver-lhe qualquer matéria, quando a palavra advir fruto alheio à sua imagem do mais impuro sangue que lavra, o teorema que incorpora o lamento da rosa voz ou espinho de outras línguas em sua arena. . In, Elegias Bárbaras [inédito] - João Rasteiro
["Fanatismo" - Raimundo Fagner e Zeca Baleiro, cantam Florbela Espanca].
Porque é preciso que cada substância idílica
1 comentário:
Obrigado. Falaremos em Famalicão.
Abraço.
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