sábado, 10 de outubro de 2009

Revista ARQUITRAVE: "A poesia portuguesa hoje"

A revista colombiana Arquitrave acaba de publicar o seu nº 44, uma edição especial inteiramente dedicada a uma antologia de poesia portuguesa intitulada "A poesia portuguesa hoje", que eu organizei a convite do seu director, Harold Alvarado Tenorio.
A antologia que organizei integra os poetas José Tolentino Mendonça, Daniel Faria, Rui Pires Cabral, Luís Quintais, Filipa Leal, Valter Hugo Mãe, José Luís Peixoto, José Rui Teixeira, Catarina Nunes de Almeida e Luís Serguilha. Refira-se ainda o facto de que a revista contém inicialmente um pequeno ensaio onde procurei fazer uma análise da poesia das últimas décadas em Portugal, dividindo-a em dois "campos poéticos" - a poesia a que chamo "do quotidiano ou do real" e a poesia "essencialmente da imagética" - e relacionando com essas duas áreas os poetas contemplados na edição, fazendo também uma pequena apreciação individual à sua poesia.
Destaco ainda o facto de a Arquitrave apenas ter dedicado números especiais à poesia espanhola, peruana, palestiniana e argentina, chegando agora a vez da poesia portuguesa. A revista, porém, já publicou trabalhos de outros poetas portugueses, como Jorge de Sena, Amadeu Baptista, Eugénio de Andrade, José Carlos Ary dos Santos, Nuno Júdice. Eu também tive a oportunidade de publicar em 2005.
A revista é publicada bimensal, tendo publicação simultânea, online e em papel.
Assim, uma vez por semana (10) publicarei aqui 2/3 poemas e um pequeno excerto da análise que fiz a cada poeta.
E como faz agora 10 anos que a nossa diva da música nos deixou, em sua homenagem, colocarei sempre um fado de Amália Rodrigues em cada post relativo à antologia publicada pela revista Arquitrave ( http://www.arquitrave.com/principal.html ).
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Hoje contudo, é dia de festa no Coliseu dos Recreios, com esse fantástico concerto de despedida dos Delfins, isto apesar de Miguel Ângelo definir o concerto como «um espectáculo que, visualmente, se serve de muitas memórias da nossa carreira, mas é uma celebração daquelas canções e daqueles refrões e não uma despedida saudosista ou triste». O facto é que devido a problemas familiares, não poderei estar presente no concerto, para o qual tinha convite do Correio da Manhã (mais uma vez o meu obrigado ao Leonardo Ralha, Editor de Cultura & Multimédia do Correio da Manhã) para o seu camarote e ainda tendo igualmente acesso ao backstage para conhecer os músicos da banda. Como seria um grande momento para mim, fã há muito tempo dos Delfins, só poderei lamentar os percalços que a vida por vezes nos prega e mandar um grande abraço aos Delfins por tudo o que fizeram pela música portuguesa.

http://www.agencialusa.com.br/index.php?iden=27367

3 comentários:

bonecadetrapos disse...

Importa [re]nascer selvagem todos os dias.
...para que se a palavra se cumpra.
poética. a palavra.
in selvática forma...

Saudações com estima
*__bonecadetrapos__*

Gabriela Rocha Martins disse...

nasce.se e morre.se

SELVAGEM

( apenas e tão só )



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um beijo ,João

Gabriela Rocha Martins disse...

em nome da POESIA
e pela mesma

regresso



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um beijo