quarta-feira, 13 de agosto de 2008

O vírus do amor

Os VALORES da Democracia e Justiça: AMÉRICA ---> O País da liberdade!!!<---
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Censurado livro sobre Maomé:

Sherry Jones, jornalista americana, de 46 anos, acaba de ver recusada a publicação do seu romance de estreia, alegadamente por "incitação à violência".

A alegação é da Random House, editora norte-americana que se comprometera a lançar amanhã o livro ‘The Jewel of Medina’ (no original), que conta a história de amor de Maomé e Aisha, esposa dilecta com quem contraiu matrimónio ainda ela não tinha dez anos.

Os primeiros contratempos surgiram em Maio, quando Sherry Jones soube que o lançamento do livro podia ser adiado e a digressão promocional suspensa.

"Escrevi deliberada e conscientemente com respeito pelo Islão e por Maomé [...]. Pensei que o meu livro pudesse ser uma ponte", sustenta a autora.

O mesmo não terá pensado a editora, que na pessoa do seu subeditor, Thomas Perry, fez saber que a empresa havia sido aconselhada a não publicar.

"Não apenas a publicação deste livro poderia ser ofensiva para alguns membros da comunidade muçulmana como também podia incitar à violência", afirma-se em comunicado. "Decidimos recusar a publicação para segurança do autor, dos funcionários da editora, dos livreiros e de qualquer outra pessoa que esteja envolvida com a distribuição e a segurança do romance", conclui-se.

Alheia aos tentáculos da censura sobre a sua obra de estreia, a autora tem já pronta a sequela. Desta vez, com a vida de Aisha após a morte de Maomé, mas nenhum dos livros será publicado pela Random House... "Pode sempre vender a outra editora", sugere Perry.

As reacções à censura da Random House não se fizeram esperar e na internet multiplicam-se os comentários e os blogues temáticos. Há quem recorde as caricaturas do profeta no jornal dinamarquês ‘Jyllands-Posten’ (2005) ou ‘Os Versículos Satânicos’ (1988), que puseram a cabeça a prémio do autor, Salman Rushdie, e depois há um depoimento que é um exemplo de bom senso... "Olá, sou Mariah, a filha de Sherry Jones, tenho 14 anos, e acho tudo isto vergonhoso. Li o livro e é tudo menos lixo. O que mais me aborrece nisto tudo é haver quem o condene sem o ler!" - Dina Gusmão com agências: CORREIO da MANHÃ
Simon and Garfunkel- America

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